Ninguém sente saudade daquilo que machucou, feriu. Sentimos saudade dos bons momentos, das conquistas!
Tempo bom não volta mais. Porém ele pode ser resgatado. Há sempre o momento de recomeçar.
Os bons costumes, tempo de olhar, paquerar, flertar. O medo do não. A insegurança. Assim começava todo o processo da conquista.
O saber os gostos, a preferência, os lugares que frequenta ou por onde passa. Os futuros sogros e cunhados. Fazia-se uma pesquisa para saber como chegar. o início era uma tremenda insegurança.
Assim era o processo natural dos tempos onde para pegar na mão já tinha que ter permissão do pai para namorar. Já havia acontecido o famoso: ”quer namorar comigo?” “Posso namorar sua filha?”
Os tempos mudaram rápido e foi uma mudança brusca . Foram colocados de lado muitos costumes e virtudes.
Encontrou, olhou, ficou e rapidamente anel de compromisso, morar junto. E o respeito às tradições familiares?
Os pais precisam acompanhar a evolução sim e tentarem compreender todas as mudanças. E os filhos? Podem passar por cima do que os pais acreditam?
Sabe qual a diferença do namoro de ontem para o de hoje? O de ontem tinha a expectativa, a continuidade. O de hoje está com pressa, é tudo de uma só vez. Perde-se o encanto muito rapidamente.
Namoro é conhecer. É aprender juntos. É fazer planos. É apenas o início de um sonho a dois.
Márcia Coutinho
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