Da
minha janela ouço vozes. Parece duas crianças que discutem. Resolvi chegar mais perto para ver o que
aquelas vozes alteradas queriam dizer. Não sei porque fiquei surpresa quando me
deparei com dois adolescentes, aparente namorados, que discutiam.
Ela queria ver uma mensagem que
tinha chegado no celular dele, e este dizia que não era nada importante, ela
discutia como uma mulher ciumenta, casada a muito tempo e que se sentia no direito
de invadir a privacidade do amado.
Vi que não era nada sério, fechei a janela
e pus a pensar: quando tinha esta idade minha prioridade era outra, gostava de
estudar, ainda sentava para fazer o dever de casa, conversar com minha mãe. Namorar
era pra frente, depois que fizesse 18 anos.
Hoje, já tem tantos casos que nesta
idade já se tem filhos. Estão perdendo a infância, o tempo de curtir e
aproveitar os momentos. Estão forçando o amadurecimento. O pior disso tudo é
que não estão dando o devido valor à família, aos costumes e virtudes. Lá na
frente perceberão o tamanho da burrice que cometeram e será tarde demais para
retroceder. É arcar com as consequências.
É a geração apressadinha. Querem tudo
a seu tempo, não se preocupando com o amanhã, preferem viver o agora e ponto
final.
O amor é um sentimento inexplicável,
ele apenas acontece, não tem data certa, precisa ser bem acolhido e melhor
ainda vivido, desde que, seja com respeito, responsabilidade e cumplicidade. Sem
estresse e cobranças.
Não force o amor, ele não gosta de
cobranças.
Márcia
Coutinho
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