Somos como
qualquer pessoa: temos nossos momentos de fraqueza.
Mesmo assim
conseguimos passar uma imagem de uma pessoa sempre forte, alto astral. Quantas vezes
escondi minha dor para oferecer meu ombro a um amigo, quantas vezes queria o
silêncio e ofereci meu ouvido ao teu pranto, te servi de apoio quando nem mesmo
conseguia ficar de pé.
E hoje, já
muito cansada percebi que fui perdendo o meu espaço. Tudo que tinha ou fazia
era pelos outros. Eu me esqueci de mim.
Tenho vontade
de chorar, de ficar no meu canto, recolhendo os meus cacos, diga-se de
passagem, que são muitos, pois não percebi o quanto estou fragilizada, quantas
trincas adquiri ao longo dos dias e esse tempo foi passando.
Se hoje
percebo que estou triste, uma tristeza diferente, como se algo não se
encaixasse em minha vida, como se tudo que fiz foi em vão, onde apontam para
mim como se apenas eu tenha cometido erros, quando na verdade me privei de
tantas coisas para não impor minha presença, sinto que falhei.
Sei que
tenho o direito de ficar triste como qualquer pessoa, mesmo que para muitos pareço
forte. Mas agora preciso colocar limites em minhas atitudes para que estes
chegue até as pessoas.
Pensei que
escondendo meus sentimentos estaria blindada de certos fantasmas, no entanto
enquanto me escondia estava me distanciando da felicidade.
Que tola eu
fui. Só agora percebi que tenho o direito de fazer a melhor escolha diante de
tantas decisões, que preciso impor limites e fazer da paciência uma aliada pois
com certeza eu preciso está bem armada para me proteger e proteger o meu
espaço.
Ainda há
tempo para mudar.
Márcia
Coutinho
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