Se usássemos um pouquinho mais da nossa memória, voltaríamos no tempo e perceberíamos o quanto antes mesmo de dar nossos primeiros passos, tínhamos no nosso berço um limite.
Por mais
bonito e colorido fossem seus protetores, eles estavam ali para impedir que
enfiássemos pés e braços pelos espaços ou mesmo batêssemos a cabeça.
Começava ali
a imposição dos limites. Por isso eles nos acompanham pela vida afora.
Hoje já
muito questionado e muitas vezes liberado, os limites fazem muita falta.
Perdemos muitas
vezes a razão por ultrapassar limites e ir além do que nos é permitido.
Se Ícaro sonhou
em ir além, onde ninguém conseguiu chegar, ele perdeu a vida. Mais um limite
ultrapassado.
Assim devemos
fazer com nossos desejos e projetos: saber até onde podemos ir. Até onde
podemos alcançar.
Seja na
matemática ou na geografia, os limites são respeitados milimetricamente; senão
regras são quebradas, valores saem errados e muitas guerras semeadas.
Por isso
sempre ouvimos dizer para não ultrapassar os limites, seja de velocidade, de
conversas, de atitudes. Tudo deve ser na mais acertada engenharia, para que ninguém
desrespeite o espaço do outro, não danificando sentimentos nem arranhando
corações.
Márcia
Coutinho
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