E é uma dor que nos sufoca com o
grito de revolta. Ficam as perguntas sem respostas e a impunidade continua
imperando pelo mundo.
Não adianta também ficar lamentando
por algo que temos como ajudar a resolver, afinal as leis são criadas por
aqueles que votamos, aqueles que confiamos nossos votos. No entanto a realidade
é bem mais dura: cada um cria a sua própria lei e o mais fraco que se dane.
Não adianta irmos às ruas protestar
quando esquecemos de olhar quem está contra ou a nosso favor. Assim não vamos
nos vender nem mesmo esquecer quem está por trás de tantos calotes que estamos
sofrendo.
Vivemos uma época onde se fala em
corrupção, investigações, prisões, habeas corpus, prisões preventivas, mas também
estamos vendo escancarados tantas brechas favorecendo esses políticos sujos que
negam tantas asneiras em benefícios próprios.
Por que não se pune verdadeiramente
quem comete delitos? Por que favorecer uns e prejudicar outros? As leis não
deveriam ser para todos, começando de cima para baixo?
E são nessas leis que embasam os
pedidos de uma nação para que se faça cumprir o que é de direito para todos;
sem distinção.
Por que o goleiro Bruno, assassino,
condenado teve um benefício que não se aplica a outros presos?
Por que precisou de o Ministério
Público intervir para que a ex-primeira dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo
não fosse beneficiada com a prisão domiciliar; já que tantas mulheres mesmo
mães ou grávidas continuam presas?
E a tragédia da Boate Kiss? Por que até
hoje não se puniu ninguém?
Assassinos covardes, menores
infratores, estupradores, ladrões que fogem do flagrante e saem pela porta da
frente depois de confessarem seus crimes. Por que isso acontece?
Quando vamos poder acreditar que a impunidade
vai ter fim? Que somos vítimas de uma sociedade medíocre que nos cobra mas que
nada faz a nosso favor?
Márcia Coutinho
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