Salpicando Ideias

Opinião, discussão sobre temas polêmicos e atuais.

quinta-feira, 23 de março de 2017

A DOR DA IMPUNIDADE.

                                              Realmente somos o pas da impunidade

E é uma dor que nos sufoca com o grito de revolta. Ficam as perguntas sem respostas e a impunidade continua imperando pelo mundo.

Não adianta também ficar lamentando por algo que temos como ajudar a resolver, afinal as leis são criadas por aqueles que votamos, aqueles que confiamos nossos votos. No entanto a realidade é bem mais dura: cada um cria a sua própria lei e o mais fraco que se dane.

Não adianta irmos às ruas protestar quando esquecemos de olhar quem está contra ou a nosso favor. Assim não vamos nos vender nem mesmo esquecer quem está por trás de tantos calotes que estamos sofrendo.

Vivemos uma época onde se fala em corrupção, investigações, prisões, habeas corpus, prisões preventivas, mas também estamos vendo escancarados tantas brechas favorecendo esses políticos sujos que negam tantas asneiras em benefícios próprios.

Por que não se pune verdadeiramente quem comete delitos? Por que favorecer uns e prejudicar outros? As leis não deveriam ser para todos, começando de cima para baixo?

E são nessas leis que embasam os pedidos de uma nação para que se faça cumprir o que é de direito para todos; sem distinção.

Por que o goleiro Bruno, assassino, condenado teve um benefício que não se aplica a outros presos?
Por que precisou de o Ministério Público intervir para que a ex-primeira dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo não fosse beneficiada com a prisão domiciliar; já que tantas mulheres mesmo mães ou grávidas continuam presas?

E a tragédia da Boate Kiss? Por que até hoje não se puniu ninguém?

Assassinos covardes, menores infratores, estupradores, ladrões que fogem do flagrante e saem pela porta da frente depois de confessarem seus crimes. Por que isso acontece?

Quando vamos poder acreditar que a impunidade vai ter fim? Que somos vítimas de uma sociedade medíocre que nos cobra mas que nada faz a nosso favor?


Márcia Coutinho


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