Fico imaginando como seria o mundo se
cada um cuidasse de sua própria vida, sem importar com comentários ou mesmo sem
interferências alheias.
Seria até mesmo impossível de
imaginar, já que não vivemos ilhados, mas sim, vivemos em uma sociedade.
Por mais que essa mesma sociedade não
nos agrade muito e quer ditar normas para serem seguidas é importante a
interação entre os seres.
Ninguém consegue fechar os olhos aos
problemas que surgem com os outros, nem mesmo são capazes de negar um abraço no
momento de conforto.
Vivemos uma sociedade que a cada dia
nos coloca um impasse: fazemos o certo escancarado ou escondemos o errado?
A cada momento nos deparamos com leis
novas, com cobranças injustas, com preconceitos disfarçados e com uma alienação
de valores.
A ética social já foi para o espaço,
as pessoas cada dia mais se preocupando com o vizinho, com o modismo, com o
avanço tecnológico, com o medo da violência e esquecendo do principal: ninguém
vive sozinho, precisamos nos adequar e aceitar cada um como ele é.
Vivemos uma época de globalização,
tudo e todos estão mais perto e, no entanto, se distanciam na convivência, na
cordialidade, no respeito.
Não podemos querer que ninguém saiba
das nossas vitórias, de alguma maneira não somos apenas coadjuvantes nessa
vida, temos os momentos onde seremos os mocinhos, os vilões ou apenas a plateia.
Márcia Coutinho
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