Tim-Tim. Assim começa um processo de amor à bebida.
Não foi apenas o primeiro gole que o viciou, foram as razões
que o fizeram gostar das consequências do uso e o que os levaram a outros
tantos goles; até que foi preciso mudar para outras marcas e qualidades.
Infelizmente o número de pessoas viciadas no consumo de
álcool vem se alastrando. Crianças, adolescentes e jovens começam a
experimentar mais cedo.
O alcoolismo é uma doença e como toda droga não se cura
sozinho. Precisa de profissionais, paciência e o mais importante: o querer.
Ouvimos sempre a mesma frase: a hora que quiser eu paro. Essa
afirmação é uma grande mentira, uma ilusão.
As “desculpas” para o uso compulsivo pelo álcool são muitas
e às vezes muito criativas, apenas com uma certeza, eles nunca não têm culpa de
nada. Empurram as responsabilidades para os outros, sejam o emprego, as
frustrações, as decepções.
Beber uma cerveja com os amigos nos finais de semana não é
considerado alcoólatra. Estes são pessoas que fazem uso excessivo, duradouro e
compulsivo por bebidas alcoólicas.
Essas pessoas não percebem o quanto esse estado degrada a
sua vida pessoal, familiar e de quem convive com ela.
Só podemos considerar dependentes do álcool quem não
consegue ficar sem a bebida, não consegue interromper o consumo e o pior: nunca
acha que está bebendo demais.
Com todo o quadro de ruína por que passa o dependente, ele
tem como sair dessa, pode começando pedindo ajuda e esta ajuda é gratuita e
conhecida pelos grupos de apoio como os Alcoólicos Anônimos- AA. Tem sempre um
pertinho de você.
Não tenha vergonha. Tenha amor à sua vida. Não espere chegar ao fundo do poço.Peça ajuda.
Márcia Coutinho
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