‘O problema é seu, mas todos sofremos por ver você se
afundando no vício’. Quem nunca ouviu essa frase em algum momento de sua vida. Pode
ter sido em casa, no vizinho ou na casa do amigo.
Cenas lamentáveis que se repetem. Famílias desestruturas. Assim
é a rotina de quem convive com os viciados. Hoje falando especialmente para as
famílias que possuem dependentes de álcool.
Como agir? Beber fora de controle criando problemas por onde
passa, entre familiares e amigos é uma doença. E acreditem; segundo a Organização
Mundial de Saúde, não tem cura, mas tem controle.
Nesse processo é fundamental a importância da família, por
mais que esteja fragilizada. É preciso que ela se conscientize do problema e
procure ajuda.
Brigar, colocar para fora de casa, humilhar não resolve o
problema, mas sim aumenta muito, afinal já sem rumo e com mais um motivo a
bebida será a fuga. A companheira que escuta e não dá palpite.
Para os filhos é difícil ver o pai se entregando, se matando
e levando a família junto. Pois esta sofre por não ter condições de ajudar. Muitas
vezes se culpa. Os filhos se afastam, muitos por vergonha.
Encontrar respostas para o porquê do primeiro gole, do
prazer pela bebida; não resolverá o problema. Este é crônico.
Dizem que, a família torna-se dependente neurótico, um
alcoolismo seco que provoca sofrimento e inúmeros desajustes.
Famílias, não sofram sozinhos, não deixem cair por terra
toda a estrutura familiar. Este momento é crítico e não é passageiro.
Sozinhos não resolverão. Fica a sugestão.
Márcia Coutinho
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