Falar de mãe é algo muito fácil, basta dizer: amor.
Alguns podem até contestar, afinal quantas “mães” jogam
seus filhos no lixo, criam em um mundo de “sujeiras” obrigando-os a conviverem
com o perigo.
Isso não é ser mãe. São reprodutoras. Não me cabe julgar
o que cada uma faz de sua vida. A escolha é uma opção de cada um. Elas não
precisam criar, podem partir para outros caminhos, mesmo assim se permitem
sacrificar seus filhos.
Uma mãe na sua essência; protege, cuida e ama de forma
incondicional.
Quantas mães passam uma vida de verdadeira peregrinação
por causa de seus filhos. Mesmo com todos os cuidados eles se perdem nos caminhos
da vida. Mesmo assim elas não desistem deles. Passam a ter cuidados redobrados
e muitas vezes adoecem de tanta luta.
É um fardo muito pesado. É uma luta diária. É uma
incerteza a cada manhã.
Mães que acordam e deitam agradecendo a Deus pelas
vitórias e conquistas de seus filhos. Filhos que, como tantos fazem suas
peraltices, suas criancices e mesmo assim são o orgulho.
Mães de uma geração de insatisfeitos que buscam respostas
via internet. Mães que buscam se enquadrar nessa geração tecnológica. Mães que
se conectam e se encontram enquanto buscam maneiras de não perderem seus filhos
para o mundo virtual.
Isso é ser mãe. É ter a consciência de que nada é fácil,
porém é algo que eu não abro mão. Ser mãe não é sacrifício, é um presente, um
dom.
É uma maneira de se sentir viva.
Ser mãe... é uma definição em que em palavras talvez
ainda falte um verdadeiro significado.
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