Salpicando Ideias

Opinião, discussão sobre temas polêmicos e atuais.
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domingo, 31 de maio de 2020

NOSSOS MONSTROS.

                                                Illustration fantasy forest | Custom-Designed Illustrations ...
Pequenos, discretos ou simplesmente enormes como a nossa imaginação.

Assim são os monstros que habitam nossa vida, muitas vezes nos tirando o chão e proporcionando um medo enorme que não cabe no peito.

Se eles existem; então são capazes de serem derrotados. Basta saber Seu ponto fraco, porque eles não podem ser maiores que a nossa vontade de combatê-los.

Muitos desses monstros são apenas o nosso fracasso disfarçado de sombras. E nada melhor do que o clarão do dia para espanta-los. Somos seres dotados de inteligência e artimanhas. Nossos monstros são criações nossos, então sabemos como lidar com eles.

Muitas vezes estamos cansados ou mesmo cegos pela incerteza. Deixamos tantas coisas negativas invadirem nossa mente, assustando nosso existir, nada melhor do que ficar de pé e enfrentar cada monstro com determinação e coragem.

Esse enfrentamento não se dá do dia para a noite. É preciso cicatrizar aquilo que te machuca, deixar as emoções mais fortes e partir para o ataque.

Jamais subestime a sua coragem. Arregace as mangas e descubra onde esse monstro está, vá até ele de cabeça erguida e muita fé. Coloque sempre o seu Deus na frente e confie. Assim estamos com o nosso maior escudo para nos defender.

Vá ciente que pode acontecer algo que não estava planejado; mas nada é mais forte que a sua vontade de vencer essa batalha.

Nenhum monstro sobrevive mais do que permitimos.

Márcia Coutinho

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sábado, 30 de maio de 2020

ENCARE OS FRACASSOS.

Reconhecer nossos fracassos é algo que dói muito. Expõe nossa alma e mostra a fragilidade do nosso coração.

Deveria ser na verdade um ato de coragem, afinal assumir nossos erros é algo grande.

Pensando bem, se temos a integridade de mostrar nossas falhas é porque aprendemos com ela.

O levantar após o cair pode deixar nossos joelhos arranhados ou mãos machucadas, no entanto devemos lembrar de olhar para cima e saber que mais adiante a cura vai nos mostrar a nossa capacidade de reerguer.

Claro que as cicatrizes ficarão. Elas nos mostrarão que somos humanos, sujeitos aos erros.

Quando pensar que por vergonha não quer admitir suas derrotas, deve se lembrar que, viver uma situação de desgaste emocional; dói mais que encarar aqueles que querem nos ver no chão.

Márcia Coutinho

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quarta-feira, 27 de maio de 2020

PERFEITINHA, EU?

                                             A paz perfeita!


Não. Nunca fui e não tenho pretensão de ser.

Na verdade, busco a cada dia me acertar. Na minha idade um erro pode ser um atestado de burrice. Mesmo assim ainda dou os meus tropeços tentando acertar.

Sempre que me deparava com o espelho; era algo rápido, coisas do dia a dia, a tal da rotina. Hoje procuro viajar na minha imagem e ver o quanto os meus cabelos, agora esbranquiçados tem um passado. Nas marcas de expressão procuro uma razão para cada uma.

Compreendo então que, na perfeição de Deus encontramos as nossas imperfeições.

Sim. Hoje vejo o quanto as cicatrizes tem no meu coração, frutos das minhas derrotas. No entanto, de cada uma tiro uma lição.

Não adianta se anular para agradar aos outros, fiz isso por muitos anos e o resultado não foi o melhor. Criar expectativas naquilo que não está ao nosso alcance só provoca dor e desilusão.

O melhor mesmo é contabilizar as nossas vitórias, mesmo as que foram conquistadas com muita luta e suor.

Perfeitinha eu? Jamais. Quem me conhece sabe da minha trajetória, dos meus dissabores, dos meus tantos recomeços. Continuo recomeçando quantas vezes for preciso.

Vou levando a vida. Enfrentando meus monstros, abraçando minhas causas, valorizando meus verdadeiros amigos e aconchegando para junto de mim quem me faz bem.

Vou continuar tentando ser o meu melhor para aqueles que sabem da minha índole, do meu caráter, sempre à minha maneira, sem mudar muito para não estragar a minha essência.

Márcia Coutinho

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segunda-feira, 25 de maio de 2020

TALVEZ...

Talvez eu não consiga colocar em palavras sentimentos que sufocam a minha alma.

Meu coração, muitas vezes acelerado me coloca a refletir questões que antes passavam desapercebida.

Sei que o momento que estamos vivendo é algo novo. Esse tempo em casa está nos colocando em uma nova maneira de ver e viver nossos sentimentos.

Sei que talvez um dia vou olhar para trás e ver que esse isolamento foi um grande aprendizado. O que está me incomodando na verdade são os conflitos que venho enfrentando .

Será que vale a pena ficar em silêncio ou precisamos deixar extravasar nossas aflições?

Talvez deixar o tempo curar nossas angústias seja um bom remédio.

O que não podemos é nos calar diante de algo que nos maltrate, quea nosso coração.

Talvez... Isso mesmo: talvez eu estivesse mesmo precisando desse tempo comigo mesmo para encontrar respostas que vão ajudar a direcionar minha vida.

Márcia Coutinho

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quarta-feira, 20 de maio de 2020

TEMPO DA COLHEITA.

Tudo seria mais simples se o que plantamos hoje, logo colhêssemos. Assim saberíamos o que estávamos fazendo verdadeiramente de nossas vidas.

No entanto, não é bem assim que acontece: não existe um tempo certo para esta colheita, a semente precisa germinar, crescer e dar os frutos. Tudo no determinado tempo. Não adianta forçar a natureza.

Vejo que muitas pessoas se preocupam apenas com o hoje, esquecem que o amanhã virá e com ele virão as respostas de seus atos.

Muitos podem pensar que, devido sua posição social pode comprar tudo, mas tem coisas que vão além do seu umbigo, mais cedo ou tarde perceberá que somos todos iguais, por mais diferente que pareça ser.

Se você acha que a vida é injusta com você, olhe para trás. Veja como viveu e conviveu. Será que você plantou as sementes do quer colher?

Pratique o bem, encare os problemas de frente, aprenda a usar o diálogo. Nada é tão complicado que uma boa e franca conversa não resolva

Faça sua parte e espere pelo tempo certo da colheita.

Márcia Coutinho

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domingo, 17 de maio de 2020

UMA NOVA HISTÓRIA.

Quando tudo isso passar, as pessoas estarão mais sábias. Claro que algumas ainda continuarão presas a uma vida medíocre e egocêntrica.

Talvez algumas terão dificuldades de entender o verdadeiro significado dos valores que haviam perdido.

Quantas famílias já não estavam mais  conectadas entre si, se perderam na era tecnológica.

Pais e filhos no isolamento se estranharam, a casa ficou pequena e já não falavam a mesma língua.

Com o passar do tempo a realidade mudou. Aos poucos foram resgatando a convivência, o diálogo, as brincadeiras.

Na cozinha as mães aprimoraram suas receitas esquecidas na gaveta, o cheirinho do bolo espalhou pelo ar

O vídeo game que antes era para distrair os filhos passou a ser a brincadeira preferida entre pais e filhos.

Já não tem mais pizzaria aos sábados, ida ao mercado ou passeio na casa da vovó.

Soltar pipa, correr pelas ladeiras... Tudo ficou para trás.

Todos esperam o fim da pandemia para a vida voltar ao normal.
Mas será que queremos mesmo esse " normal" ou estamos prontos para começar uma nova história?

Márcia Coutinho

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sexta-feira, 15 de maio de 2020

DE REPENTE...

De repente aquelas mãos que caminhavam unidas à minha se desprenderam.

Eu não havia percebido que elas vinham se afrouxando com o tempo.

Doeu olhar para o lado e entender que agora um novo caminho se abria. Não havia retorno: chegava a hora de um novo recomeço.

Orei a Deus, chorei, me perdi em indagações. Procurava o culpado.

Entendi então que os laços podem se desprender se a cumplicidade não for a dois, que o carinho tenha se esvairado e que o amor tenha ganhado um novo sentido.

Agora; depois que o senhor tempo passou, percebo que as lágrimas ainda brotam, não de saudade, mas de reconhecimento: minha história valeu a pena.

Márcia Coutinho

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quarta-feira, 13 de maio de 2020

CORTINAS QUE SE FECHAM.

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E as cortinas do palco da vida que antes eram abertas e cheias de expectadores, aos poucos vão se fechando. Uma história que antes era escrita dia a dia, agora ganha novos capítulos com finais incertos.

Sim, vivemos um tempo de incertezas, onde não existe mocinho ou bandido, existe sim um mundo a espera da cura de uma doença que intriga os mais renomados médicos e cientistas.

Nos palcos o que antes era um conto virou uma tragédia, os atores se trancam na coxia, outros olham pela fresta da cortina. Ninguém sabe o que está por vir.

Da tragédia à comedia pastelão, somos agora reféns de um vírus invisível que nos assusta, que nos tira o ar, que mata.

Milhões de pessoas  no mundo são infectadas a cada minuto. Equipes inteiras da área médica se refezam na tentativa de dar uma assistência digna ao povo.

Nessa hora a condição social perde o valor, a doença não está escolhendo sua vítimas, na verdade, o que estamos vendo são pessoas indo ao encontro da doença. Não conseguem ficar em casa, não aceitam as restrições e muito fogem do isolamento.

Muitos saem a passeio,  não conseguem ficar em casa, até tem aqueles que não aceitam as evidências.

Enquanto isso as cortinas começam a se fechar mais rapidamente e nossos artistas sensatos que nos levavam alegria e conscientização se veem presos a uma surpresa nada agradável da vida: eles precisam se afastar, o distanciamento social é para todos, apenas alguns precisam se manter na linha de frente ao combate ao coronavirus.

Parece que esse mal ainda vai persistir por alguns meses, enquanto todos não se conscientizarem que ele é real, que ele mata e o pior, ele não pede licença para entrar.

Seja consciente, não deixe que as cortinas se fechem para sempre, deixe a esperança fazer parte dessa nossa série que está  estreando para todos nós.


Márcia Coutinho

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domingo, 10 de maio de 2020

MÃE: DIFÍCIL DEFINIR.

Difícil definir as MÃES.
Queria entender como fazemos tanto e às vezes parece pouco.

Elas bem que poderiam vir com um manual de instruções. Assim não ficaríamos tão apavoradas quando a maternidade se concretizasse.

Falar assim parece que ser MÃE é algo terrível, muito pleno contrário: é a nossa realização como mulher.

MÃE é professora, ensina os primeiros passos, as primeiras palavras, ensinas as virtudes. MÃE educa e prepara o filho para enfrentar a vida.

MÃE é aluna. Com seus filhos aprendem a exercer a paciência. Aprendem a se tornar malabaristas, contadora de histórias,cantoras, verdadeiras artistas. Com certeza aprendem a se virar nós trinta.

MÃE e filhos um laço eterno que o tempo ajuda a se tornar firmes e seguro. Mas, infelizmente tem laços que o tempo afrouxa. São relações que nem Freud consegue explicar. Não é por falta de amor, mas sim por motivos que apenas elas procuram entender.

No dia das MÃES; muitas mulheres ainda lutam para saborearem os mistérios da maternidade, enquanto outras com título de MÃE mal sabem porque geraram vidas. Não são MÃES, são apenas um erro da vida

A você que exerce a missão com sabedoria e amor, receba o meu sincero parabéns.

Márcia Coutinho

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quarta-feira, 6 de maio de 2020

RELATO

Estou apavorada. A sirene continua do SAMU passando tão próximo da minha casa me provoca calafrios.

Elas não têm horário. Passam o dia e a noite toda.

Sei que ali tem pessoas lutando pela vida. Tem pais e mães de famílias. Tem filhos. Tem sonhadores.

O SAMU corre, acelera, liga a sirene, pede passagem .

Meus Deus, olhe pelo seu povo. Nos ajude a sair dessa pandemia. Seu povo ainda não se conscientizou da gravidade. Muitos ainda encontram tempo para desafiar a ciência e brigar politicamente.

Agora a luta é pela vida. Brigamos contra o invisível que massacra e mata.

Não sei como você se sente nesse momento, mas eu me vejo sonhando com o dia em que essa fase ruim será apenas um marco em nossas vidas, onde aprendemos  a valorizar mais as pessoas que dividem o mesmo espaço, os verdadeiros amigos e principalmente os valores, costumes e a ética.

Tomara que esse dia chegue logo.

Márcia Coutinho

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