Quando dizemos que alguém é um grande irmão, não estamos dizendo que seja apenas irmão de sangue, ele pode ser um grande amigo, que faz parte de sua vida e de sua família.
Para assim chama-lo é preciso uma convivência de cumplicidade, uma afinidade instantânea. O tempo aumentará este elo fortalecendo-o para todos os momentos.
Hoje falo sobre este tema pois, quando vejo como as pessoas falam mal do big brother eu na verdade gostaria de mostra a minha visão sobre o assunto.
Analisam pelo meu olhar: aquelas pessoas que ali estão convivendo por alguns meses ou dias, são na verdade estranhos, que correm em busca de uma fama rápida, onde o que menos conta é o cheque ao final do programa, elas buscam se promoverem. Estes são os propósitos deles.
Cada um, mesmo dizendo o contrário, tem uma estratégia de jogo, tem mocinhas e bandidos, tem vilões, safadinhos e safadinhas... tem silicone , histórias trágicas , tristes e de superação. Vale tudo para comover o público.
Para mim, há muito mais. A personalidades mascaradas, pessoas que jogam o tempo todo, manipulam. Isto faz com que paramos para olhar a nossa volta e perceber que a vida é uma grande casa onde estamos sendo vigiados o tempo inteiro. Tem sempre alguém querendo nos colocar no paredão.
Por sermos líderes corremos o risco de termos ao nosso lado pessoas que fingem ser o que não são...
Em algum momento a máscara vai cair, pessoas em que você confiava é na verdade um traidor, joga a pedra e esconde a mão.
Aquela convivência parece pacífica, principalmente nos primeiros dias de confinamento, todos olham desconfiados, procuram achar alguém que tenha afinidades e começam uma busca pela melhor performance, melhor ângulo frente as câmaras.
No desespero de conquistar a simpatia, tem inicio a apelação, são momentos e sussurros debaixo do edredom, fofocas, mão boba, banhos de piscina, exposição do corpo.
Ali se tem um objetivo escancarado. Podemos de longe avaliar comportamento e ações. Com isso seremos capazes de fazer uma avaliação da maneira que estamos vivendo e das pessoas que convivem conosco.
Será que somos imunes aos olhares acusadores que ganhamos pela vida, somos livres dos erros, nunca usamos estratégias no dia a dia, somos até mesmo despretensiosos com relação a dinheiro, vaidade e fama?
Ali não saem grandes irmãos, saem sim companheiros que participaram de uma nave muito louca de nome: BIG BROTHER BRASIL.
Aqui do outro lado, ficamos nós julgando as ações deles quando na verdade muitas vezes agimos como eles, só com uma grande diferença: eles sabem onde se meteram. E nós: sabemos com quem realmente convivemos?
Márcia Coutinho
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