Salpicando Ideias

Opinião, discussão sobre temas polêmicos e atuais.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

SONHO QUE SE FOI.


O tempo nos ensina a não amar demais as pessoas, a não criar expectativa naquilo que não está ao nosso alcance.

Por desejar ter quem amamos ao nosso lado, muitas vezes esquecemos que primeiramente precisamos nos amar o suficiente para superar tudo. Não podemos amar alguém se não conseguimos dar prioridade aos nossos desejos e sonhos.

Uma maneira de demonstrar nosso amor a nós mesmos é deixar que o pássaro voe livre, assim quando abrirmos a gaiola vamos ter certeza que, se ele não olhar para trás é porque não valia a pena lutar por algo que já estava perdido.

Somente a maturidade para nos acalentar quando as lágrimas insistirem em rolar. A dor do adeus, da entrega para o mundo vem sempre acompanhada de questões e reflexões. Mas o melhor é quando colocarmos a cabeça no travesseiro; vamos ter um sono diferente, libertador. Missão cumprida: abrimos mão daquilo que um dia tanto amamos para que ele também seja feliz.

Não adianta aprisionar quem se ama. Temos o direito do amor compartilhado. Esse negócio de amor unilateral não nos satisfaz, é um amor aos pedaços.

Merecemos mais. Por isso lave a gaiola, deixe que tome sol. Livre-se de todas as lembranças de um tempo de cegueira. Faça uma faxina na sua vida e liberte-se da saudade.

Faça de tudo que viveu apenas um grande maço de cartas que serão apenas parte de um sonho que se foi.

Márcia Coutinho

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