É, pensando bem as pessoas estão partindo, indo embora sem se despedir. Fica um vazio, uma dor que não cabe no peito.
De repente, nos deparamos com algo que não estudamos nos livros: uma pandemia.
A princípio estava longe, na China e que logo terminaria. Esse logo já tem um ano e agora está em todas as partes do mundo.
A letalidade desse vírus é brutal, não escolhe suas vítimas e com isso a cada dia perdemos alguém que é amor de alguém.
Estamos no limite do estresse. Estamos vendo aqueles que salvam vidas perdendo suas vidas, deixando órfãos seus filhos e devastados seus familiares.
Fico me perguntando: até quando?
Veio a primeira onda, ninguém sabia explicar nada. Veio e nos trancamos em casa, passamos a usar máscara, álcool em gel e lavar as mãos com mais frequência com água e sabão. O medo passou a nos rondar.
Contaminações, internações, passamos a ouvir falar de intubação até a começar as mortes pelo novo Coronavirus.
Quando pensamos que estávamos no caminho certo, vem eleições, natal, réveillon, carnaval, férias e enfim chegou a segunda onda.
Erramos muito em desafiar esse vírus. Ela veio arrasando tudo e todos.
Pedimos pela vacina e ela chegou. Lenta e alguns ainda se negam a tomar.
Será que precisamos de uma terceira onda, mais fatal para colocarmos seriedade, responsabilidade e respeito à vida alheia ?
Não podemos deixar esse número de perdas ser apenas estatística onde um amor seu não faça parte.
Está na hora do basta. Faça a sua parte e não espere nada de ninguém.
Márcia Coutinho
www.facebook com/salpicandoideias
0 comentários:
Postar um comentário