Imagine aquele carro
que você tanto desejou e que está em sua garagem! De repente você quer mostrar
para as pessoas toda a sua beleza e descobre que ele não é tudo o que você
almejou. Tem alguns defeitos leves e que poderiam ter sido consertados. Faltou cuidado
e atenção.Bate aquela frustração.
É como sair com
o nosso carro e perceber que ele não causa o impacto positivo que esperávamos,
as pessoas olham e não entendem o motivo do nosso orgulho. Sabe por que isso
acontece? Somente nós não percebemos aquilo que está na nossa cara. Erramos muito em apostar em algo que não
estava somente em nossas mãos. E um desses erros foi a escolha.
Ensinamos o
nosso melhor. Às vezes erramos pelo excesso de amor e por falta dos “nãos”. Quando
percebemos o tamanho do erro já está fora do controle, puxar o freio de mão na
descida já não é a solução. Ele está sem direção, sem rumo. Atropela tudo que
está à sua volta. Não respeita quem lhe quer bem, quem lhe aconselha, quem lhe
acalentou em tantas noites insones.
De repente vem
bem à frente uma curva sinuosa, é preciso tirar o pé do acelerador, ter cautela
e principalmente não ter vergonha de pedir ajuda.
É o momento de reconhecermos
nossas fraquezas. Persistir no erro somente nos levará mais rápido ao abismo, a
queda é inevitável, as perdas irreparáveis.
O carro pode ser
vendido para o ferro velho ou o seguro cobrir os prejuízos. A vida não se
recupera. Perdeu... acabou.
Márcia Coutinho
www.facebook.com/salpicando
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