E voltando as comparações, hoje comparo nossa vida como uma
peça de teatro.
No início é a expectativa, preparação, escolhas, enfim o
dia.
Abre-se as cortinas, o show vai começar. Não sabemos o que a
vida nos preparou, apenas temos a certeza que não é o acaso que está à nossa
frente, é uma vida cheia de novidades e fruto de muita espera.
As críticas, os tropeços, os erros, tudo isso acontecerá no
decorrer do espetáculo. Nossa vida não vem em um manual. Não temos um ritual a
seguir, temos sim regras que a própria vida nos impõe.
Os aplausos são frutos de nosso esforço, de nosso trabalho e
dedicação. Cada cena que encerramos é a conclusão de uma meta alcançada.
Mudam-se os cenários, os companheiros de cena, o tempo, os
temas, mas o espetáculo não pode parar.
Se hoje não teve casa cheia, não quer dizer que tudo está
perdido, apena mostra que nem sempre precisamos estar cem por cento de bem com
a vida. Temos dias em que o sol mesmo em sua plenitude não está com seu brilho
virado para nós.
Amanhã com certeza é outro dia, nova plateia, novos sonhos. De
fôlego renovado tudo parecerá novo e com um brilho ainda melhor. Novas perspectivas
se abrem.
As cortinas não fecham apenas porque um personagem não está
bem, ela só encerrará em definitivo o dia em que o personagem principal não
mais estiver presente para receber o aplauso pela trajetória de glorias,
conquistas e superação.
Enquanto isso o espetáculo não pode parar! Que ascendam as
luzes, que contenham a euforia, afinal a grande estrela continua a brilhar.
Márcia Coutinho
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