Salpicando Ideias

Opinião, discussão sobre temas polêmicos e atuais.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

UMA CHANCE PELA VIDA.

Resultado de imagem para a questão do aborto no congresso
                                                                       

Hoje resolvi entrar na discussão de um assunto que de alguma maneira mexe com minha estrutura.

Quando é ano eleitoral, nos tornamos pessoas conhecidas. Pessoas que passaram pelas nossas vidas se aproximam pedindo votos para um conhecido ou parente. Sabem as propostas de cor, apoiam e até assinam embaixo como demonstração de confiança.

Pois é. A eleição passa, você mais uma vez confia seu voto a um desconhecido seu, mas conhecido de um conhecido seu. De repente descobre que este seu voto foi para eleger alguém que é contra a vida, a favor do aborto.

Pipocam na mídia manifestações contra e a favor da legalização do aborto até o terceiro mês de gravidez.

Eu, essa é minha opinião, te pergunto: se você tem a opção de não engravidar, porque então se acha no direito de tirar a vida do seu filho que não pediu para vir ao mundo?

Aí entram questões sociais, religiosas, familiares. Não quero entrar o mérito. Mas acho que deveriam pensassem antes de fazer. Foi estupro? Uma questão a ser resolvida. Olhar para seu filho sabendo que foi fruto da violência é uma carga pesada demais, uma lembrança que nunca será esquecida. Tem pessoas que dão a volta por cima e assumem, outras não conseguem conviver com o trauma e preferem ficar livre dele.

Tudo é uma questão de condições; nesse caso de estupro. Em outras circunstâncias sou totalmente contra.

As melhores partes da minha vida são definidas pela chegada dos meus dois filhos. Desde o momento da confirmação da gravidez, todo os meses que antecederam os nascimentos, consultas, enjoos (que foram demais), enxoval, escolha de nomes e padrinhos foi um sonho vivido e realizado com muito amor e carinho.

Cada um sabe onde o calo aperta, por isso somente você que é mulher pode tomar a melhor decisão: ser mãe por escolha ou ser mãe por uso excessivo do corpo sem regras, sem limites, sem estrutura, sem vergonha.

Para mim o aborto continua como crime. Quem tira a vida de um inocente é um criminoso em dose dupla. Quem apoia essa decisão mais criminoso se torna.

Márcia Coutinho


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