Pronto; falei.
Sim, você tem o direito de falar oque pensa, assim como tem
a obrigação de ouvir o que te falam. Por que não quer ouvir o que tem para te
falar? Vai doer não é mesmo? Então por que você acha que pode falar o que
quiser e sair como entrou em uma conversa?
Somos escravos das palavras. Não sabemos a dimensão do
estrago que elas podem fazer na vida de uma pessoa. Ela pode destruir a auto
estima, pode colocar o fim em um relacionamento de amor ou amizade.
Palavras que semeiam o respeito e amor podem mudar a
realidade de uma nação, pode aproximar corações distantes e magoados. Pode
selar a paz.
Se soubéssemos manusear as palavras que proferimos muitas
guerras seriam contornadas, muitas catástrofes teriam sido evitadas, tantas
mortes por violência não estariam em uma triste e crescente estatística.
Uma boa convivência não acontece porque palavras não foram
ditas, mas sim porque palavras certas foram colocadas e não jogadas.
Se quiser ofender, magoar: grite, fale sem pensar.
Se quiser aproximar: fale baixo, pausadamente, sabiamente.
Quantas e quantas vezes falamos duras verdades sem machucar,
sem causar um impacto negativa, catastrófico em uma pessoa. isso porque foram
ditas com respeito, de forma amável, sem agredir, apenas verdades que precisavam
ser expressadas.
Pronto. Uma crítica construtiva ou destrutiva que fez a
pessoa acordar para a vida, dita para acrescentar e não com o poder de fogo
para destruir.
Palavras ditas dessa maneira nos fazem pensar, refletir e
mudar. Ninguém gosta de ser ferido.
Quer falar, mas está com raiva? Volte depois e fale quando
estiver mais calmo.
Precisa mesmo falar? Antes de começar; fale para você mesmo
a maneira que quer ouvir.
Busque sempre ser um elo. Nunca uma tesoura afiada.
Márcia Coutinho
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