E tudo ia muito bem, muita sincronia com o nosso
dia a dia, transcorrendo como planejado, mas algo saiu errado, o trem saiu dos
trilhos e nos deparamos com uma surpresa nada agradável: uma doença grave.
Não apenas uma doença que se cura com uma consulta
médica, uma aspirina ou com uma visita à farmácia.
Como lidar com uma doença que chega silenciosa e
quando dá seus primeiros sinais já está avançada? Surge em princípio o medo e
só depois as perguntas, as tantas dúvidas.
Deus é questionado: por que eu? O que fiz para merecer
isso? É chegado a hora de colocar a nossa fé a toda prova. É chegado o momento
de procurar nos informar sobre ela. Quais os tratamentos e onde encontra-los.
O desespero bate à porta. As lágrimas caem sem
cessar. Todas as palavras parecem em vão. A esperança se vai assim como a nossa
energia. É o nosso momento de recolhimento, de fazer uma viagem ao nosso eu,
resgatar a nossa força que até então nem sabíamos que tinha.
Erguer a cabeça a princípio é a última coisa que
temos condições de fazer. No entanto nos entregar à dor, à insegurança não
trará a cura.
Falar do câncer é muito difícil. Esta doença tem
matado milhões de pessoas por ano e a estimativa que mais milhões de novos
casos vão surgir. Não é preciso desespero, é preciso a prevenção.
Vamos nos cuidar mais: alimentação saudável, sair
do sedentarismo, menos estresse, visitas periódicas ao médico (por mais difícil
que esteja a saúde no nosso país) e muito amor e bom humor para levar a vida.
Não vamos sofrer por antecipação. Vamos viver bem o
hoje para colher muitas alegrias amanhã... com muita saúde.
Márcia Coutinho
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