Quer saber de uma coisa? Pensei que as pessoas estavam melhorando suas maneiras de viver com essa pandemia, mas me enganei!
No princípio, tudo era novidade: isolamento, distanciamento, álcool em gel, máscaras.
Começamos a entender que aquela pandemia não era uma gripezinha, ela era e é mortal.
Ficamos em casa, saindo só para o necessário. Recolhemos com carinho nossos idosos, às vezes tão teimosos. Ficamos sem visitar nossos pais. A internet tornou-se nossa aliada
Os dias e meses foram passando. Começaram o relaxamento, alguns até se arriscaram a desacreditar na doença, apareceram então os negacionistas.
Entramos e saímos de onda vermelha para amarela e agora tem até onda roxa. O comércio voltou ao normal, acabou a ajuda do governo para os milhares de desempregados. Mas a pandemia não acabou, ela piorou
Eleição com encontros políticos, natal, réveillon, carnaval, férias. O vírus se espalhou
Clamamos pela vacina que tardiamente chegou e a passos lentos vai imunizando seu povo sofrido.
De quem é a culpa? Muito se fala, especula, discute. Uma coisa é certa: estamos vivendo um momento gravíssimo.
Se é a segunda ou terceira onda não sei, mas o bicho está pegando e eu preciso me vacinar.
Quando? Estou como você sentada esperando, confiando e aquele povo que estava começando a se tornar humano regrediu , deixou de pensar no próximo.
Márcia Coutinho
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