Muitas pessoas esperam o fim do ano para passarem a virada do ano na praia, pulando ondas: dizem que dá sorte.
Pois é, sempre desejamos prosperidade, saúde, amor para nós e quem está ao nosso lado
Essas ondas vem e vão; levam nossos desejos e trazem esperança. Saímos de lá renovados.
Mas a vida real vem nos proporcionando a todos ondas de medo e desespero. São as ondas da pandemia. Cada uma com seu significado. Com as cores dos sinais de trânsito elas vão se tornando mais restritivas.
Começamos na onda vermelha: tudo fechado. Aberto apenas os serviços essenciais. Todos trancados em casa. Começava o isolamento social.
Aos poucos passamos para a onda amarela. O comércio abriu. Liberou também salões de beleza, academias...
Onda verde, enfim as auto escolas também começaram a funcionar.
Mas o povo achou que a pandemia havia acabado. Ruas lotadas, festinhas clandestinas, praias, Carnaval.
E a segunda onda do novo Coronavirus ganhou força. Mais contaminados, muitas mortes. Crianças e jovens entram na triste estatística.
Regredimos para a onda roxa. Muito mais restritiva e agora com o toque de recolher.
Até quando vamos desrespeitar o próximo? Qual a próxima onda?
Pensando bem, ficar em casa é a solução, mas como vamos sobreviver se não trabalhamos?
Que decisão cruel!
Márcia Coutinho
www.facebook.com/salpicandoideias
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