Fico pensando: não valemos muita coisa. De repente adoecemos ou alguém próximo a nós e então percebemos quem são nossos amigos, aqueles que não soltam nossas mãos e aqueles que nos quer por perto por conveniência.
Todos nós podemos passar por uma infermidade, um problema financeiro ou uma desilusão amorosa. Afinal estamos suscetíveis às tempestades da vida.
Devagar "os amigos " se afastam, cada um com sua desculpa. Percebemos então a fraqueza do ser humano. Sua falta de empatia, o quanto gostam de ser servidos.
Não valemos quase nada, o nosso valor para muitos é enquanto estamos saudáveis, podemos oferecer algo. E isso é muito triste.
O bom e velho amigo não é aquele que não sai da sua casa, mas é aquele que se preocupa com você, seu bem estar; mesmo à distância.
Nada melhor do que dividir suas dores e frustrações com quem realmente sabe a hora de chegar e sair, de ouvir, de silenciar e até mesmo chorar com você.
Esse amigo não tem preço, tem valor.
Márcia Coutinho
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