Ontem fui visitar a casa do Papai Noel e lá vi um mundo
encantado bem pertinho de mim, duendes trabalhando, conversando e divertindo as
crianças, o Papai Noel sempre sorridente, feliz.
Me
deparei com uma árvore muito grande onde as crianças colocam o seu pedido ao
bom velhinho. Desta árvore saem alguns pedidos pequenos, estranhos,
estravagantes, simples. Quem visita a casa pode escolher uma criança e
presenteá-la.
Fiquei
intrigada como o tempo faz as coisas mudarem. A inocência deu lugar a ambição. Hoje
as crianças já não pedem panelinhas, carrinhos, bolas e bonecas. Já querem
tablet, celular de toque, mochilas de personagens, roupas de grife...
Parece
que Papai Noel enriqueceu com o passar dos anos. Perdeu a sua essência. Seus duendes
estão tendo trabalho em dobro. Agradar as crianças está cada dia mais difícil.
Resolvi
pegar uma cartinha, li uma, duas e nada de encontrar um pedido que fosse
compatível com a realidade. Dentre todas as que li escolhi uma que me chamou a
atenção: uma adolescente de 14 anos pedia um bonequinho de Bem 10 ou do Homem
Aranha para o primo de 4 anos e uma roupa para sua irmã de 3 anos passar o
natal. Não pediu nada para ela. Sabe por que adotei esta carta? Nela eu vi o
espírito natalino. Alguém quer fazer o bem , a alegria do outro. Claro que
comprei algo para ela também.
Com
isso percebi que ainda há esperança de um mundo mais solidário. Precisamos pensar
mais no próximo, a ocasião é esta.
Seria
bom se fizessemos o bem o ano inteiro nos preocupando sempre em estar de bem
com a vida e com quem tem menos do que nós.
Não
é preciso nada muito caro, nada sofisticado e sim é preciso ser doado de
coração para que ele seja usufruido em prol da felicidades de ambos.
Que
cada um que neste final de ano olhou com carinho para o lado e doou um
pouquinho do que tem; o meu mais sincero obrigado. Não podemos deixar de compartilhar tudo que Deus nos tem dado de
coração!
Boas
festas!
Márcia Coutinho
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