Em tempos de correria, falta de tempo e competitividade não
nos sobra muito para pararmos e olharmos o nosso interior em busca de nos
autoconhecimento.
Não valorizamos tudo que temos; nem a maneira que utilizamos para adquirir
nossos conhecimentos, nossos pequenos mais fundamentais bens. Está sempre nos faltando
algo. Esse querer nos leva a um caminho incerto onde o seu “eu” verdadeiro em
algum momento precisará se expor.
Muitas vezes nos espelhamos em quem admiramos e a partir daí
passamos a imitá-los perdendo assim a nossa identidade.
Admirar as pessoas e torcer para que sejam felizes é normal.
Queremos que as pessoas que são importantes em nossas vidas se dêem bem. Isso
não quer dizer que preciso ser igual.
Quando passamos a desejar o que não está ao nosso alcance,
passamos a usar máscaras, nos tornamos intérpretes sendo assim infelizes. Sabe
por quê? Ninguém pode se realizar por detrás de mentiras. Acabam se tornando
patéticas. Perdem a postura e ética.
O principal motivo para ações como essas é o excesso de
vaidade e a falta de valores. Essa busca de poder, essa corrida desenfreada
para realizar sonhos e objetivos pessoas passam a ter um alto preço: você vai
acabar tropeçando em sua própria estupidez.
É preciso que você descubra a sua
importância para você mesmo e o seu papel na roda da vida. Assim não precisará
imitar a ninguém, basta ser você mesmo com seus defeitos e qualidades.
Márcia Coutinho
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