Salpicando Ideias

Opinião, discussão sobre temas polêmicos e atuais.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

GRITAR. PRA QUÊ?

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Gritamos pela dor, pela raiva, pela alegria, pelo medo, pelo protesto, para se conseguir algo que não podemos.

O grito sai da garganta e tem endereço certo.

As crianças gritam para vencer sempre, seja em casa, na rua, no supermercado, no shopping ou no parque. Sabe que vencem os pais no grito. Um erro que não se acaba, aumenta e lastra em todas as gerações.

O adolescente que grita para se fazer ouvir. Não aceita mais a opinião dos pais, grita, bate a porta, se retira, estratégia pura.

Os adultos gritam porque tudo podem, são maduros, crescidos, entendidos. Para não perder a razão gritam, esbravejam. Uns diziam que gritam para mostrar que são “homens”, eles mandam.
O que importa entre um grito e outro é que o respeito está em apuros.

Na hora da raiva, o grito ensurdece o oponente. Um casal quando não se entende, gritam suas razões. Nenhum se cala, o grito se propaga, o coração se tranca e nada se ouve com nexo.

Em uma discussão, em qualquer circunstância que for, não deixe que seu coração se distancie, senão a comunicação ficará impossível, a distância causada pela discórdia pode ser um caminho sem volta.

Está com raiva, estressada, indignada, porque sabe que tem razão? Não dê o primeiro grito, não altere a voz, acalme seu coração, não deixe que ele abra um caminho ampliando a distância entre vocês, conte até cem se for necessário. Ouça os argumentos do outro e depois se defenda, mas continue mantendo a calma.

O grito é o apelo dos inconformados. Há diversas maneiras de se chegar a um acordo, mas o principal argumento vem através do diálogo. Sempre.

Márcia Coutinho



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