Continuando um assunto que rendeu muitos comentários,
e por incrível que pareça, só comentários positivos, volto a falar destes
heróis paralímpicos.
Hoje; me direciono a aquelas pessoas que impulsionaram
esses atletas a chegarem onde estão hoje.
Antes é importante lembrar que, muitas mulheres quando
sabem ainda na gestação que seus filhos têm alguma anormalidade, se desesperam
e muitas abortam ou simplesmente desprezam seus filhos. Essas mulheres não podemos
chamar de mães, afinal podemos considera-las chocadeiras.
Lógico que, não posso julgá-las, mas cabe a mim interpretar
tal atitude como egoísta, elas ao engravidarem assumem um papel de mãe, mulher,
guerreira. Mas a grande verdade é que não se preparam para as fatalidades. Se acovardam,
não acreditam que eles podem sim se superarem.
Enquanto isso, muitos bebês que nascem com
deficiência, buscam em suas famílias a força, a coragem para vencerem.
São as famílias responsáveis por todo o processo de
adaptação. Não se fala em vencedores sem impulsionadores. A família deve buscar
força também em seus filhos. Elas têm consciência que precisam ser a mola, a
inspiração.
Imagine o que é um ser indefeso, com deficiências,
muitas vezes não veem nem ouvem e perdem também o apoio daqueles que deveriam conduzi-los
e, no entanto ainda os colocam como incapazes.
Essa paralimpiada está nos mostrando famílias que
acreditaram em seus filhos, em suas habilidades e não desistiram deles, mas sim
correram atrás dos seus sonhos transformando também em sonhos delas.
Parabéns famílias que, incluíram seus filhos como mais
um e não como um dependente e incapaz, vocês como eles valem ouro!
Márcia
Coutinho
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