Estamos assistindo a um momento
histórico em nosso país; se a coisa toda é certa ou errada não me cabe julgar. O
que importa é que precisamos ter consciência de nossos direitos e saber
exercê-los, principalmente nestes tempos de eleições.
Muitos desaparecidos irão bater à
sua porta e pedir seu voto. Não se venda, não se corrompa por um saco de
cimento, uma dentadura, uma porta ou mais uma promessa ilusória de emprego. Isso
se seu candidato ganhar.
Quando digo não se corromper, volto
à palavra tão falada, discutida e usada nos últimos tempos: corrupção.
Estamos sendo corrompidos por um
sistema que nos permite cometer “alguns erros justificáveis” ou estamos
acostumados a cometer deslizes morais, éticos e talvez nem temos ciência que
isso também é um processo de corrupção.
E que erros seriam esses?
Quantas pessoas sonegam impostos,
criando despesas que não tem, dependentes fictícios?
E as carteirinhas falsas para
entrar sem pagar em cinemas ou teatros? Carteirinhas de terceiros ou vencidas?
Tem quem não faz exame de
habilitação e tem sua carteira comprada, tem outros que enrolam o tempo no
serviço.
E as piratarias? Se você não é
adepto; deve saber de alguém que compra produtos pirateados porque são mais
baratos.
Ainda tem quem usa TV a cabo do vizinho, assim
como faz gato da água, da luz. Falsifica assinatura dos pais no boletim ou
ocorrência escolar e assim temos muitos e muitos exemplos a dar.
Enfim, a corrupção acontece
porque alguém quer obter benefícios mesmo que para isso não aja de forma legal
e correta.
Com isso não nos cabe julgar o
corrupto. Podemos sim não aceitar a corrupção de maneira a não nos sujar nessa
mesma lama.
Vamos ser corretos e não nos
igualar aos corruptos.
Márcia
Coutinho
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