Sempre procuro escrever com base no
cotidiano, nos conflitos, nas conquistas pessoais ou de meus amigos afim de
tirar uma lição. Nada passa desapercebido, tudo tem o outro lado. Precisamos estar
sempre antenados para não cometer erros, principalmente de julgamentos.
A minha intenção sempre foi levar
otimismo. Gosto de saber que posso fazer o bem com minhas palavras.
E nada mais normal, no dia de hoje,
falar mais uma vez sobre a mulher, nesse universo imenso com tantas informações
ainda ser vítima de agressões.
No dia 17 de fevereiro deste ano, em
uma das minhas publicações OS PREJUÍZOS DA VIOLÊNCIA VERBAL, fiz um alerta
sobre esse mal. Muitas pessoas, não só as mulheres pensam que agressão é só
física, esquecem que existem as agressões psicológicas, verbal, moral. Essas não
deixam marcas visíveis, mas sim, deixam cicatrizes eternas. Muitas vezes desestabilizando
a vítima por toda a vida.
Esses últimos acontecimentos,
envolvendo “gente famosa” assim dizendo, nos choca pelo fato de serem pessoas
que servem de referência. Deveriam elas ser as primeiras a dar exemplos e, no
entanto, tem suas vidas expostas na mídia por cometerem diferentes atos de violência
contra a mulher.
De fato, existem tantas desculpas,
tantas informações desencontradas, tantas opiniões, tantos julgamentos, esquecendo,
no entanto, que nós podemos mudar essa realidade, criando nossos próprios
conceitos e não apenas seguindo o que seja moda.
Basta de aceitar o primeiro tapa, o
primeiro grito, a primeira acusação, os primeiros palavrões. Não existe uma
segunda chance quando esta pode ter sido apenas a primeira de muitas. De promessas
o mundo está cheio.
A mulher é muito superior para
aceitar ser assediada, humilhada, desrespeitada. Ela já conquistou seu espaço.
A denúncia ainda é o melhor caminho. Não
nos cabe tomar partido. Sofrer a violência calada é o mesmo que consentir com a
agressão
Márcia Coutinho
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