Mais uma vez vou entrar em uma luta
pelo bem de todos nossos adolescentes que estão vivendo um momento de
preocupação mundial.
Falo também sobre esse jogo “maldito”
chamado Baleia Azul. Eu nem diria jogo,
diria sim um atentado contra a vida.
Antes de procurar os culpados,
curadores ou mentores do jogo, precisamos entender o que se passa na cabeça
desses adolescentes, sim... adolescentes, pois a maioria das vítimas são
adolescentes.
Alguns podem ser por curiosidade,
afinal é o tema do momento. Outros pelo simples fato de estar inserido em algo
diferente e que chame a atenção.
Quem cria um jogo com o intuito de
incentivar o suicídio, não pode ser considerado pessoa racional, mas sim
psicopata, pessoa sem nenhum sentimento. São seres perversos.
Em meu ponto de vista, esta
modernização que tem como finalidade aproximar mais as pessoas, levando
conhecimento em tempo real, está se tornando, no entanto, uma contradição: a
família está se distanciando. Filhos trocam finais de semana, diálogo familiar,
diversão pelos celulares ultramodernos, computadores e tabletes.
Para as famílias que hoje trabalham
muito essa falta de tempo talvez seja o grande agravante da situação. Elas não
sabem como seus filhos passam a maioria do tempo livre.
É preciso que os pais fiquem mais
atentos às mudanças de comportamento de seus filhos. Muito tempo trancado no quarto,
falta de apetite, agressividade, tristeza, medo, angústia são sintomas que
precisam ser avaliados.
Vamos nos aproximar mais de nossos
adolescentes, vamos mostrar o nosso interesse pelo seu bem-estar, assim
garantimos filhos saudáveis e felizes.
Vamos torcer pela punição de quem
criou e espalhou esse jogo, vamos torcer para que mais vítimas não apareçam.
Somos todos pela vida.
Márcia Coutinho
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