Uma coisa para nos deixar sem graça é
a franqueza de uma criança. Quando ela gosta de algo que ganhou, sabe elogiar,
agradecer e sair correndo mostrando o que ganhou. Já, se não gosta de uma
pessoa, diz na cara mesmo. É uma franqueza tão honesta que os adultos não se
incomodam. É coisa de criança.
Por que não crescemos com a
franqueza da criança e somos sempre nós mesmo no decorrer da vida?
Precisamos ser aceitos como somos, com nossos defeitos, qualidades, sinceridade
e principalmente nos adequando aos desafios.
Mas a sociedade em si não aceita os
defeitos. Ser diferente é um grave problema que nos afasta dela. Se nós não nos
aceitamos como somos, como queremos que o mundo nos aceite?
É de uma incoerência absurda
você não reconhecer seu próprio valor, sua potencialidade e, no entanto, cobra que
seus valores sejam aceitos. Afinal, que valores são esses?
A partir do momento que você se
encontrar é porque descobriu a sua importância. É preciso mostrar seu ponto de
equilíbrio com a vida e as pessoas.
Claro que sua vida não depende do que
os outros pensam a seu respeito, depende única e exclusivamente de você, que
não precisa ser especial ou melhor do que os outros, precisa sim estar em uma
constante sintonia e união com os outros.
Precisamos nos adaptar ao mundo.
É preciso haver flexibilidade de todas as
partes. Se não for assim, nada funcionará. É preciso um ajustamento conjunto,
para que a relação com a sociedade se torne justa.
Vamos nos esforçar um pouco mais, ser
mais flexíveis. Isto não diminuirá a nossa sensibilidade, as nossas virtudes e
sim será o ponto de encontro nos caminhos da vida.
Márcia
Coutinho
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