Em tempos onde cada um está pensando mais em si, fico me perguntando:
como estamos aplicando as virtudes tão faladas por nós?
Isso mesmo. As virtudes andam sumindo do mercado, ainda bem que existem
pessoas que se preocupam umas com as outras. Gostam de praticar o bem e se
sentem bem e realizadas.
Deveria ser sempre assim, mas na verdade, ainda encontramos pessoas que
praticam sim o bem, mas pensando em si mesmo, no que os outros vão falar. Vivem
uma falsa bondade.
Falamos tanto em fazer o bem, mas afinal, o que é esse bem? Com certeza
você já deve ter feito alguma coisa que lhe deu um sentindo à sua vida, lhe
satisfez e te deu alegria. Isso é fazer o bem. É sentir feliz pela ação. A generosidade
aquece nosso coração, por isso não precisamos olhar a quem fazer. É um dar por
amor.
Sem o amor é quase impossível viver, é fundamental abrir nossos corações
para esse sentimento, que ele seja sempre bem-vindo.
Não basta apenas amar, é preciso coragem para enfrentar as crises da
vida, os desafetos, as quedas. Reerguer é preciso, mas nem sempre é tarefa
fácil. Use o bom senso.
Vamos nos respeitar, aceitando as diferenças, tendo equilíbrio em nossas
atitudes. Não pensar que a vida é uma troca de bondade, a vida sim, é feita de
recompensas: plante e terá o que colher.
Viu, não é difícil colocar nossas virtudes em prática, é preciso acima
de tudo ter humildade, saber sorrir e receber o que a vida nos oferece.
Descomplique, desapegue. Somos capazes de ser ainda maiores do que
somos.
Márcia Coutinho
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