Somos pessoas tão difíceis de compreender que ficamos tentando encontrar
respostas para questões que nem deveriam existir.
Uma dessas questões é sobre a nossa dificuldade em nos tornar doadores.
Sejam doadores do nosso tempo, de órgãos, de sangue, de boa vontade. Isso
mesmo, temos tanto em nossa vida e mesmo assim temos uma certa resistência em
abrir mão de um pouco pelos outros.
Doar é fazer o bem sem esperar um retorno, é se sentir feliz por fazer a
alegria dos outros. Isso não nos custa nada, apenas nos dá a sensação de bem-estar,
de felicidade compartilhada.
Então, por que tanta demora em começar a ser doador? Quantas vidas um
pequeno gesto seu pode salvar! É gratificante esse gesto, é prazeroso fazer
algo pelos outros. E o melhor: você não perde nada, apenas ganha respeito e
gratidão.
Quando falamos em doação de órgãos ou de sangue, falamos em salvar
vidas. Um gesto salva muitas vidas. Enquanto você doa, você também compreende a
importância do seu gesto e a grandeza dele. É quando compreendemos que todos
nós temos algo para o próximo, hoje é ele quem precisa, amanhã pode ser você ou
alguém próximo. Não fugimos das viradas da vida.
E quanto ao nosso tempo? Esse mesmo. Às vezes, ficamos ociosos em casa e
tem tantas pessoas precisando de um pouquinho desse nosso tempo. Talvez apenas
ser um ouvinte, um amigo de caminhada. Podemos sim, fazer a diferença na vida
dos outros. Nada que mude a nossa rotina, mas que acrescente esperança na vida
de quem realmente precisa.
É nesse momento que vamos aprendendo a separar nossa vida com nosso lado
solidário. Precisa ser uma troca, onde nossa vida passa por uma troca: eu dou e
recebo.
Não se permita perder o bom senso, o equilíbrio e o seu tempo para você.
Se alimente de carinho para si, valorizando a sua vida e a sua importância para
os outros.
Continue crescendo e perceberá o quanto ser doador e inspirador.
Márcia Coutinho
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