Salpicando Ideias

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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

EU NÃO ABRO MÃO.

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Tem duas coisas que não abro mão: o amor e Deus.

O amor por ser um sentimento nobre que mexe com o coração e nos leva a viver de forma intensa e feliz.

Deus, por ser único, o dono de nossas vidas. Aquele que nos direciona, que nos ensina a praticar o bem.

No entanto, as pessoas estão distorcendo os fatos. Estão banalizando o amor e colocando Deus em segundo plano. O pior é quando usam o nome de Deus em vão e descartam os relacionamentos como se nada valessem.

Hoje mata-se em nome do amor, quando na verdade é um sentimento doentio, que cega e tira a razão; quando deveríamos proteger quem amamos! E Deus? Ser que não conseguimos colocar nossos olhos e, no entanto, não sai do nosso lado. Nos guia, nos puxa as orelhas, nos adverte.

Deus que é tão questionado, muitas vezes criticado e ainda quando duvidam de sua existência, não deixa seus filhos desamparados, mas sim, muitas vezes coloca a prova o nosso amor. Nos testa, nos faz cair e este mesmo nos dá a mão para nos levantar.

Deus nos fala de amor, mas vejo pessoas que não saem das igrejas, templos, casas de oração fazendo tanto mal ao próximo. Usam suas mãos para segurar a Bíblia, o terço e as mesmas mãos tiram a paz do outro.  Que amor é esse que diz ter por Deus? Como anda praticando os ensinamentos da Bíblia? “Ame o seu irmão como a si mesmo”.

Não adianta dar com uma mão e tirar com a outra. O amor assim como Deus é tudo de bom, então não misture as coisas. Se não for capaz de amar, não destile o seu veneno.

Márcia Coutinho


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