Tem assuntos que vão e voltam. Parece que estamos sendo
repetitivos, no entanto é o contrário, precisamos mostrar o quanto as pessoas
não se tocam com o que dizem. Lembrando que as palavras têm poder, negar o
obvio não resolve nenhuma situação, muito pelo contrário, tende a piorar.
Ontem, assistindo a um programa de TV, onde o tema era os
pais que não aceitam a opção sexual dos filhos; ouvi um relato de uma mãe, digo,
ouvi barbaridades da boca de um ser que se diz mãe, que muito me chocou.
Essa pessoa, por não aceitar que seu filho seja gay, diz
preferir que ele morresse em qualquer lugar, que fosse assassinado, atropelado
e que fosse enterrado como indigente. Ela não o reconheceria como filho. E o
pior; diz que só não mata o filho envenenado temendo ser presa.
Se uma mãe tem essa postura, não podemos esperar muito das
pessoas de fora, talvez por isso a intolerância vem crescendo assim como o
assassinato de homossexuais. É triste ver como é crescente a não aceitação.
Lógico que, os pais não escolheram para os filhos serem
assim. Nenhum pai pode dizer que gosta da situação, afinal sabem dos riscos que
seus filhos correm na rua. O quanto o mundo é preconceituoso e mal., mas dizer
que odeia o filho por ele ser gay já é demais.
As pessoas estão mais liberais e por isso se assumindo mais
também. Tem momentos que penso que, ser homossexual virou moda, mas não é o que
acontece. Com a mídia dando mais foco ao assunto e tantos grupos para defende-los
eles se sentem mais protegidos.
Fica então a dúvida: quem vai defender os homossexuais da fúria
dos seus pais, se eles é quem deveriam defende-los?
Márcia Coutinho
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