Me perguntaram como venho escrevendo minha história; se é pelas minhas mãos ou por terceiros.
Até então pensei que era por mim. Tinha quase certeza disso, no entanto a realidade que se desenhou à minha frente desmentia isso.
Até a alguns anos sofria pela interferência, pelas opiniões que divergiam das minhas. Isso me deixava em dúvidas e acabava mudando o que já estava certo para mim.
Costumava bater de frente, até gritar o que pensava. Era firme em me expor. Isso me fez parecer aos olhos dos outros como arrogante e dona da verdade.
No entanto, diante das quedas e fracassos aprendi a lição: eu precisava aprender a falar através do silêncio. Não preciso gritar, apenas agir.
O tempo é o Senhor da razão, só ele mostra a verdade doa a quem doer. Não preciso impor minha voz.
Com isso peguei a caneta e comecei a escrever a minha história, com todas as vírgulas, reticências, travessões e até interrogações.
A história é minha. Nela tenho os meus vilões e heróis . Sou a mocinha quando preciso e posso ser a bruxa se assim for necessário .
Não deixo mais direcionaram a minha vida. Vou e volto quando quero, se assim me fizer feliz.
Querem falar de mim ou contra mim? Talvez um dia eu escreva um capítulo a respeito de vocês. No momento vocês são apenas figurantes.
Márcia Coutinho
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