Pessoas: seres estranhos. Se procuram, se encontram, se unem. Passam a partilhar sonhos e viverem em função de metas a conquistarem.
Nas batidas do coração promessas são
feitas, juras de amor eterna são jogadas ao vento. Os defeitos são meros
acasos, as qualidades um complemento.
Mãos unidas, passos em um só ritmo
trilhando juntos os caminhos da vida.
Mas... nem tudo são rosas. Um dia
como em toda família a ventania chega. É preciso tranquilidade e cabeça fria. Vai
passar.
Se a família foi feita sobre base
sólida, com virtudes e respeito será apenas uma breve ventania, fortalecerão os
laços familiares.
Se ficou algo inacabado no alicerce,
paredes trincarão, afinal ficou uma janela entre aberta. O vento soprará
bravamente, as consequências podem não ser as melhores e as perdas
incalculáveis.
Esses seres já não se entendem. Tudo foi mera
ilusão. Conhecer é preciso. Ceder um pouco de cada lado é necessário. Diálogo deve
ser a ferramenta fundamental para se tentar consertar os danos da ventania.
Se ao tentarem tudo, faltar
respeito e sobrarem acusações. É chegado a hora de esquecer o felizes para
sempre. Triste fim.
Há, os defeitos tornam-se inaceitáveis e as qualidades coisa rara.
Há, os defeitos tornam-se inaceitáveis e as qualidades coisa rara.
Mais um elo que se quebrou, mais
um nó que não se fez firme, mais seres que se estranham nos meros caminhos da
vida!
Márcia Coutinho
Márcia Coutinho
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