Falamos de confiança como algo difícil e complicado, afinal confiar envolve comprometimento e está raro encontrar pessoas realmente confiáveis!
Estamos presenciando as famosas “furadas de
olho”. Eu nem digo no campo profissional, onde tem sempre aquele que se
aproxima, descobre suas fraquezas e quando menos espera puxa seu tapete. Quando
isso acontece perdemos a fé nas pessoas, tira o nosso estímulo. Muitas vezes
perdemos a confiança em nossa capacidade.
Falo em confiar na pessoa que
escolhemos para amar e dividir nossos sonhos.
Essa
confiança começa frágil. É um período de ajustes e descobertas; aos poucos a
convivência tende a tornar esta confiança mais forte e completa.
Duvidar de quem gostamos parece
impossível, porém existe situações onde se coloca “a pulga atrás da orelha”. Deste
momento em diante nada será como antes.
Nos tornamos então seres
desconfiados, cada palavra, cada gesto, cada desculpa torna-se uma confissão de
culpa, isso em nossa cabeça. Criamos um bicho de sete cabeças.
A confiança uma vez quebrada é
como um papel amassado, nunca mais será o mesmo.
Os deslizes por menores que
sejam podem acontecer. Conte, não espere que chegue até a outra pessoa por
terceiros, seja humilde. Errar é humano, persistir no erro é burrice.
Se perdoar que seja esquecido,
nunca jogue na cara do outro o ocorrido, mesmo que seja em momentos de crise. Se
tem a capacidade de perdoar, então esqueça!
Quem confia não vigia.
Não é por causa de uma traição
que todos devem ser julgado iguais. Somos seres imperfeitos. Precisamos superar
os tombos da vida, nos reerguer e seguir sempre em frente.
Amar implica depender, estar na
mão da outra pessoa. Por isso alguém que não nos transmite confiança é ser
irresponsável para consigo mesmo.
Márcia Coutinho
Leia amanhã: VOCÊ FOI AVISADO.
0 comentários:
Postar um comentário