Quantas vezes
paramos para questionar as coisas estranhas que andam acontecendo pelo mundo.
Às vezes ficamos procurando respostas
tão longe enquanto ela está bem mais perto de nós.
Por que as pessoas estão tão
intolerantes e a violência crescendo assustadoramente? A resposta é simples: a
família está se acabando.
Isso é uma triste constatação afinal em
plena era tecnológica já não existe o olho no olho, o bate papo, o cultivo de
verdadeiras amizades.
Se voltarmos no tempo perceberemos que
aquele modelo de família onde o pai era o sustento da casa, a mãe a educadora
dos filhos e estes obedientes e disciplinados já não existem mais.
Mesmo cansados pais e filhos dialogavam,
brincavam, partilhavam uma vida.
Essa rotina, esse respeito familiar era
exemplo. Os filhos seguiam normas, não quebraram regras. Do jeito deles eram
felizes e satisfeitos.
Porém os tempos mudaram rapidamente, as
necessidades foram surgindo, a mídia entrou destacando a necessidade do
consumo, o provedor já não era o único a trabalhar fora; então a educação dos
filhos passou a ser delegada a terceiros. Quebrava-se assim uma norma social. Tempos
modernos, novos problemas.
O cansaço, o corre corre, o estresse, o
trabalho estafante, trânsito e muito mais tornaram-se aliados contra a família.
Os costumes passaram por transformações, a boa convivência evaporou. Muitas
famílias não conseguiram acompanhar essas mudanças.
Enfim começava aí os desgastes na
relação familiar e hoje sofremos as consequências desta evolução ou seria
revolução familiar?
Márcia
Coutinho
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