Dão o
nome de esperteza a toda ação quando de alguma forma você se dá bem quando
tinha tudo para dar errado ou levaria muito tempo para acontecer. Manipula
resultados a seu favor.
Na verdade, isto não é esperteza: é
malandragem.
Quem nunca tirou vantagem em algum
momento de sua vida? Para refrescar sua memória vou dar alguns palpites: furou
a fila, pediu alguém para passar suas compras, pagou contas na fila dos idosos
quando as contas não eram suas, fingiu dormir no ônibus para não ceder o lugar,
disse estar passando mal para não ir à aula, ao trabalho ou a uma entrevista de
emprego, saiu sem pagar conta ou recebeu o troco a mais e não devolveu e por aí
vão os gestos de malandragem.
Viu? Em qualquer momento você
desviou do caminho da honestidade, talvez por uma boa razão (não se justificam
essas faltas) ou porque é malandro mesmo.
Essas atitudes não podem continuar,
pois cobramos honestidade dos nossos governantes, justiça, fim da corrupção,
igualdade.
No entanto essas “manobras” começam
na infância. Parece inofensivo, mas vai crescendo e toma proporções que estão
aí bem à nossa porta. Deve-se cortar o mal pela raiz.
Evitando pequenas malandragens
estamos prevenindo o mundo de conviverem com os malandros de plantão.
O esperto de hoje encontrará um
malandro logo adianta e nem precisa reclamar, talvez ele tenha aprendido com você
mesmo.
Márcia Coutinho
0 comentários:
Postar um comentário