Alguns dizem que sentem prazer ao roer as unhas, outros aliviam o estresse. Mas na maioria das vezes é sinônimo de insegurança e ansiedade.
Os especialistas alertam que, a mania de roer unha pode causar sérios danos à saude, já que, estão cheias de bactérias e entrem no organismo.
Ouvimos tantos conselhos para parar de roer unhas que, às vezes dá vontade de chutar o balde, as pessoas pensam que é fácil. Roer unha é um hábito feio e ruim, porém é muito difícil acabar com ele do dia para a noite. Falar é fácil, o difícil é colocar em prática tudo que nos ensinam.
O primeiro passo é querer. Sempre o querer. Inclua novas atividades em sua vida como forma de terapia.
Aprender a controlar as emoções é o primeiro passo. Identifique as situações que ativam o seu hábito de roer as unhas. Em seguida encontre algo diferente para passar o tempo. Quem sabe uma boa leitura ou mesmo cuidar de plantas, um vaso apenas para começar.
Dizem que, se você mastigar pedaços crus de verduras quando sentir vontade de roer as unhas, mastigar chiclete sem açúcar, de preferência, também ajudam.
Procure um novo passatempo, talvez assim você descubra uma nova paixão, quem sabe tecer, fazer caminhada, correr, fazer suas próprias unhas ou das amigas. Trabalhos com gesso e argila também são ótimas terapias ( ninguém vai querer colocar mãos sujas na boca).
Se você já tentou essas sugestões e não obteve êxito então a coisa é ainda mais complicada. Mesmo assim não desista. Ainda tem jeito: use luvas, faça curativos nelas, cubras suas unhas com unhas postiças, passe babosa (planta que amarga), faça exercícios de autodomínio, e por aí vai. Não desista.
Lembre-se sempre: a onicofagia, ou seja, o hábito de roer unhas é ruim e difícil de se controlar. Mas não é impossível.
'Esse distúrbio, conhecido como onicofagia, acontece geralmente em situações de nervosismo, tédio, stress, ansiedade e até fome. O comportamento também pode ser uma evidência de desordem mental ou emocional, como a falta de segurança ou timidez. Geralmente inicia-se na infância, por volta dos quatro ou cinco anos de idade. Para se ter uma idéia, esse hábito é comum em mais de 30% das crianças com até 10 anos .' Rodrigo Lois - AgN/PV
Márcia Coutinho
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