Hoje, precisamente dia 13 de maio comemoramos o dia da
abolição da escravatura. Uma data importante para a nossa história, afinal a
escravidão dos negros, uma vergonha de nossa pátria deixou de existir. Será?
Realmente, a chibata, a senzala, a covardia ficou para trás,
no entanto outra vergonha não foi abolida; o preconceito contra os negros.
Em pleno século XXI ainda ouvimos falar em reações contra o
negro, estes para assumir seu papel na sociedade não apenas enfrentam uma
grande concorrência como mentes medíocres e paradas no tempo.
O negro como qualquer ser humano tem seus direitos
garantidos na constituição, mas infelizmente não é o que vimos por aí.
Eu não falo apenas dos negros das comunidades, dos negros
desempregados sem oportunidades, falo do negro artista, político, empresário,
do negro ser humano. Falo de uma raça que tem como todos nós os seus sonhos.
Para se conquistar um lugar na sociedade é tão difícil que
muitos preferem se tornar à margem da lei, pois não se briga com os grandes sem
se sair ferido e machucado. O preconceito deixa cicatrizes.
O papel do negro em nossa sociedade ainda está engatinhando,
aqui estamos longe de ser um país de igualdade como se canta em verso e prosa. O
negro não tem espaço nem visibilidade porque nossa sociedade não permite que
eles sirvam de referência.
Isso pode mudar. Essa mudança começa naquilo que é a base de
tudo, a educação. Temos o hábito de julgar pela aparência ou cor da pele. Chamamos
a isso de ignorância de caráter e de personalidade.
É importante deixar claro que: “O preconceito racial é uma doença insidiosa
moral e social que afeta os povos e as populações de todo o mundo. É
diagnosticada pela catalogação dos seus vários sintomas e manifestações que
incluem o medo, a intolerância, a separação, a segregação, a discriminação e o ódio. ”
Se você de alguma maneira é
racista, pense e reflita antes de julgar alguém pela cor.
Fica a sugestão.
Márcia Coutinho
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