É certo que cada um decide sua vida, seu caminho. Enfim... é
responsável por cada passo que dá. No entanto estamos vendo as pessoas fazendo
cada escolha que ficamos a pensar: o que elas pensam da vida?
Pode ser uma escolha olhando pelos olhos do coração. Até tentamos
arrumar uma desculpa para justificar tal decisão.
Quando percebemos que a pessoa está agindo pela razão
esquecendo que o coração sofrerá, temos aquela vontade de dar a nossa opinião.
Vem então aquela dúvida: e se fosse comigo, gostaria que
alguém intrometesse, tentando mudar a decisão que eu tomei?
Ficar olhando as pessoas que gostamos se ferrar nos coloca em
uma situação de desânimo, impotência. Mas cada um é dono do seu destino.
Cabe a nós tentar orientar, aconselhar e nunca querer tomar
a decisão e impor a nossa vontade.
Se der certo legal, mas se der errado seguindo sua orientação,
ficará uma dor na consciência. Então o melhor é não nos deixar levar pela
emoção.
Seja um amigo, um parente ou mesmo alguém que está entrando
em sua vida, tente ser neutro. Ouça. Ser um bom ouvinte às vezes é muito melhor
que ficar falando, aconselhando, pedindo.
Muitas vezes o silêncio, o olhar, o afeto nos brindam com
uma sugestão oculta. É por essas e outras que precisamos saber onde devemos
intervir, onde precisamos nos colocar.
Se conselho fosse bom, você já sabe: ninguém daria e sim
cobraria um bom preço.
Pense nisso.
Márcia Coutinho
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