Quando precisamos tomar uma decisão que pode mudar o rumo de
nossas vidas, fica pendente uma questão: usar a emoção ou a razão?
A nossa emoção muitas vezes é traiçoeira, nos deixa levar
pelo momento, no impulso resolvemos por algo que pode nos levar ao
arrependimento. Deixamos que nosso coração fale por nós; e esse tal de coração
muitas vezes é fraco, sentimental.
As emoções afloradas deixam- nos mudos. Faltam-nos as
palavras certas. Na verdade, falta o pensar, ponderar.
Enquanto isso, a nossa razão é mais prudente, ela nos faz
raciocinar, ponderar, conseguimos enxergar as consequências, os prós e contra.
Por isso muitas vezes é preciso dar uma leve freada antes de decidir para
evitar os arrependimentos.
Mesmo assim é preciso encontrar um ponto de equilíbrio. Não
ser nem tão só coração; nem tão só razão. Em tudo na vida é preciso ter um tempero
ideal. De todas as maneiras todo gosto será atendido. Por isso não podemos ser destemperados.
Quando sabemos lidar com nossas emoções, estamos aprendendo
a lidar com as nossas decisões. Existe sim uma inter-relação entre mente e
coração. É um caminho onde um precisa do outro, por isso o equilíbrio é
fundamental.
A emoção nos dá coragem para arriscar, a razão nos coloca medo de avançar. O que decidir?
Não se briga com o coração por amar demais. Apenas é preciso
ter conhecimento das suas emoções para não criar expectativa no outro e não se
decepcionar. O amor vai e volta, se não for assim não adianta sonhar e viver o
amor sozinho. Na hora de resolver é preciso se conhecer e as emoções que está
preparado para viver.
Quando culpamos o outro pelo nosso fracasso é porque fizemos
um investimento de risco.
Márcia Coutinho
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