Convivemos com pessoas tão diferentes a cada dia, cada uma com sua particularidade, seu modo de ser e de agir. São homens, mulheres, brancos, pretos, altos, baixos... independente da maneira de viver elas se ajustam, se ajudam. Convivem. Com o tempo vão se tornando amigos. Uma relação de parceria, respeito e comprometimento.
Como
nem tudo sem flores, aparecem, não sei de onde, pessoas que chegam e se impõem,
tem um carisma, uma autoridade e aos poucos se infiltram esse tornam quase
parte da família. Dão opiniões, participam de festas familiares, aparecem
sempre sem ter nenhum motivo, se tornam constantes.
Muito
à vontade vão levando sua vidinha como gostam: os holofotes voltados para eles.
Eles tem prazer em ignorar a presença daqueles que ele acha que são
subordinados a eles, adoram colocar pra baixo quem ele sente que é mais frágil.
Não são persistentes principalmente nos empregos, na desculpa de escolher o
melhor ficam sempre andando em círculos.
Mas...
em algum momento, eles começam a deixar suas verdadeiras identidades à mostra,
já não estão mais em evidência, suas opiniões já não são tão relevantes. Então tudo
muda: seu comportamento torna-se agressivo, mostram insatisfação, gostam de
humilhar as pessoas esnobando suas fraquezas. Não atendem o telefone, se faz de
difícil. Aos poucos deixa de ser aquela presença, com o tempo desaparecem. Buscam
novas “vítimas.
Procurei
um nome para este ser arrogante, imprudente, indesejado, que quer ser o que não
pode ser. Descobri que ele tem um nome e já muito conhecido: BABACA. A eles eu
só posso dizer: vê se te enxerga!
Márcia Coutinho
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