Tem momentos em nossa vida que são raros. E um desses
momentos é poder assistir uma borboleta saindo do seu casulo, é um momento
único e raro. Requer sabedoria e paciência.
Muitas
dessas borboletas não tem a oportunidade de baterem suas asas, a mão do homem,
muitas vezes ainda crianças, destroem o seu sonho, seu casulo. Elas não terão a
chance de voarem livres por aí.
Mas...
quando estas que sobreviveram, começarem a despontar vão timidamente pondo pouco
a pouco suas asinhas de fora. Elas arriscam seu primeiro voo e felizes seguem
nos abrilhantando com suas cores e seu malabarismo aéreo.
É mágico,
não é mesmo? Podemos comparar toda essa transformação à nossa vida.
Como
família, observamos e cuidamos de quem amamos com muito zelo. Nos preocupamos
em preparar o caminho para que sejam trilhados por eles com toda segurança e
liberdade.
Muitos não terão a sorte de
seguirem em frente, mão humanas, muitas vezes menores irão impedir sua
caminhada.
Já outros,
timidamente, vão construindo sua história, enfrentando obstáculos, descidas e
os tropeços. E, magicamente avançarão pela vida marcando seu nome e construirão
uma nova história nesta nave maluca chamada VIDA.
Márcia Coutinho
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