Quando nos sentimos íntimos de alguém é porque
confiamos o nosso mais profundo segredo. Confiamos a ponto de entregar a ele
momentos que são apenas nosso.
Nos referir a intimidade logo nos
lembra relação sexual, onde a nossa maior intimidade fica entre quatro paredes,
as palavras são jogadas ao vento e o palpitar do coração toca descompensado. Estamos
partilhando uma mesma cama, podemos dizer que estamos íntimos de alguém que nos
faz sentir poderosas, sex, de bem com a vida.
Quando abandonamos fronteiras,
arriscamos nosso coração é porque estamos dando uma chance ao amor, a qualquer
forma de amar, neste instante estamos dispostos a dividir nossa intimidade.
Nos sentimos íntimos de alguém
quando nossos segredos são divididos, quando temos liberdade para falar e
aceitar as críticas, quando nos calamos para ouvir o desabafo. É um momento de
afeto.
Quantas vezes pedimos um momento de
intimidade com Deus para falar com o coração, fazer nossos pedidos e ter a
certeza de ouvir a sua opinião. Isso se chama cumplicidade.
Quando há sintonia, há intimidade. Existe
uma quebra de fronteiras, pois existe uma aproximação.
A verdadeira intimidade
consiste na sensação de aproximação, cumplicidade com alguém que é especial em
nossa vida, seja ele um amigo, amiga, parente ou mesmo o seu parceiro
sentimental. Construímos uma coisa importante nessa relação: condições
especiais com pessoas que tem a mesma maneira de ver e pensar a vida.
Márcia Coutinho
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