Salpicando Ideias

Opinião, discussão sobre temas polêmicos e atuais.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

MÃE PREFERE UM DOS FILHOS?

                                                         

                Que os dedos das mãos não são iguais ninguém tem dúvidas. Cada um tem sua função e as desempenham muito bem.
                Assim também são os filhos. Cada um com suas particularidades, seus defeitos e qualidades. No entanto muitas vezes eles não se entendem e por isso buscam se agredirem no dia a dia. Por que isso acontece? De onde vem o problema?
                Buscando respostas a estes questionamentos pesquisei, li e então entendi: muitas vezes os filhos são tratados de forma diferenciada pela mãe, com isso passam a disputar espaço.
                Esse tipo de predileção não acontece em todas as famílias, mas quando acontece é fácil perceber a dificuldade com que os irmãos convivem, o passar do tempo tende a piorar a situação já que a predileção se torna evidente. Se tornam adversários.
                No entanto as pessoas que crescem cercadas de proteção tem dificuldade de criarem laços e muitas vezes se tornam manipuladores e não conseguem enfrentar as adversidades da vida. Muitas vezes buscam no decorrer da vida uma identidade própria, muitas vezes tornam-se camaleões, trocam de atitudes e caras muitas vezes. Quantas vezes nos deparamos com pessoas amarguradas, insatisfeitas e mesquinhas!
                Quando existe na família um caso como esse, um dos filhos se sente fora do contexto, sente falta do amor incondicional, muitas vezes se revolta. Já o outro, o preferido, quando não consegue se sentir realizado, para suprir essa incapacidade muitas vezes pisa em quem se ergue e sai vencedor.
                É preciso que a mãe busque equilíbrio, não tome partido entre os filhos, mas sim que esteja sempre ao lado deles para dar-lhes segurança.
                Dizem os psicólogos que, a mãe tende a identificar a fragilidade do filho com sua própria fragilidade, por isso eles se completam, se entendem. Só não podem esquecer que nenhum filho pediu para vir ao mundo, mas quando chegam merecem e pedem igualdade no direito de ser e viver.

        
Márcia Coutinho


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