Que os dedos das mãos não são iguais ninguém tem dúvidas.
Cada um tem sua função e as desempenham muito bem.
Assim
também são os filhos. Cada um com suas particularidades, seus defeitos e
qualidades. No entanto muitas vezes eles não se entendem e por isso buscam se
agredirem no dia a dia. Por que isso acontece? De onde vem o problema?
Buscando
respostas a estes questionamentos pesquisei, li e então entendi: muitas vezes
os filhos são tratados de forma diferenciada pela mãe, com isso passam a
disputar espaço.
Esse
tipo de predileção não acontece em todas as famílias, mas quando acontece é
fácil perceber a dificuldade com que os irmãos convivem, o passar do tempo
tende a piorar a situação já que a predileção se torna evidente. Se tornam
adversários.
No entanto
as pessoas que crescem cercadas de proteção tem dificuldade de criarem laços e
muitas vezes se tornam manipuladores e não conseguem enfrentar as adversidades
da vida. Muitas vezes buscam no decorrer da vida uma identidade própria, muitas
vezes tornam-se camaleões, trocam de atitudes e caras muitas vezes. Quantas vezes
nos deparamos com pessoas amarguradas, insatisfeitas e mesquinhas!
Quando
existe na família um caso como esse, um dos filhos se sente fora do contexto,
sente falta do amor incondicional, muitas vezes se revolta. Já o outro, o
preferido, quando não consegue se sentir realizado, para suprir essa
incapacidade muitas vezes pisa em quem se ergue e sai vencedor.
É preciso
que a mãe busque equilíbrio, não tome partido entre os filhos, mas sim que
esteja sempre ao lado deles para dar-lhes segurança.
Dizem
os psicólogos que, a mãe tende a identificar a fragilidade do filho com sua
própria fragilidade, por isso eles se completam, se entendem. Só não podem
esquecer que nenhum filho pediu para vir ao mundo, mas quando chegam merecem e
pedem igualdade no direito de ser e viver.
Márcia Coutinho
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