A vida vive nos
pregando peças e com elas nos ensinando sábias lições.
Em novembro do ano passado, vivi uma experiência que
realmente MALTRAOU MEU CORAÇÃO, como descrevi para vocês. ( 28/11/2015).
Fui conhecer uma clínica para recuperação de
dependentes químicos, pois precisava
conhecer o local para onde iria o meu afilhado de 16 anos.
Naquele lugar vi uma dura e cruel realidade: muitos
adolescentes e jovens perdidos neste mundo das drogas. Pessoas que se achavam
fortes para dar apenas a primeira tragada, matar a curiosidade e fim.
Sabemos que não é isso que acontece. Eles não são
fortes suficientes para dizer não. Com isso a família passa a conviver com esse
fantasma até o momento que precisam tomar a situação nas mãos e tentar colocar
um controle na situação.
A internação é a última opção. Mas ela existe e pode
ajudar. Para isso é preciso conhecer o lugar, saber um pouco mais e aí sim
decidir.
Nove meses se passaram. Não foi fácil para quem estava
do lado de fora. Foi angustiante demais, afinal ali estava depositado nossa
esperança.
Para ele, fechou-se a gaiola, ali aprenderia a
conviver com os limites, a fazer tudo que nunca fez, coisas do dia a dia, como
lavar a própria roupa, cuidar do seu quarto, comer em horário certo e
alimentação nutritiva.
Hoje a gaiola se abre, ele terá que mostrar que
aprendeu a voar com as próprias asas sem interferência, sem ouvir a voz dos “amigos”,
sem fraquejar.
Torçam por ele, torçam pela família. Será uma nova
oportunidade. Que todos que passam por essa situação se unam pelo bem.
Criticar, procurar os culpados não resolve. Agora é o
tudo ou nada.
E que Deus nos ajude mais uma vez.
Márcia
Coutinho
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