E a tão esperada olimpíada do Rio acabou. A espera, a
preparação, treinos e ajustes ficaram para trás. Agora fazem parte da história.
Quantos sonhos se realizaram e quantos se frustraram. Medalhas
esperadas que não chegaram e tantos desconhecidos que entraram como heróis para
a história de seus países.
Esta é mais uma confirmação da lei da vida: não
podemos ter domínio de tudo em nossa vida. Podemos sim, fazer a nossa parte,
mas o acaso também pode fazer uma aparição para mudar nossos planos.
Como é estranho uma pedra preciosa de um esporte em um
dia não estar nada bem e se tornar uma pedra bruta. Ser o fracasso do dia, a
decepção em pessoa.
Enquanto a pedra bruta se torna uma joia rara,
surpreende, vence, sagra-se a grande revelação.
Assim foram nos jogos nas Olimpíadas do Rio 2016. Tudo
aconteceu, desde simulação de assalto, recordes quebrados, nadador com leveza
brincando com as águas, subindo ao pódio por várias vezes, um super Bolt com
asas nos pés e carisma encantando a todos.
Atletas desconhecidos escrevendo seus nomes na
história, desafiando e vencendo favoritos e para completar com chave de ouro
repete o brilho e elegância da abertura no encerramento.
O povo brasileiro soube receber, participar. Claro que
os contratempos fazem parte, poderíamos passar sem os assaltos, a morte do
atleta, os acidentes, os atletas pegos em doping.
Mas valeu a pena, tudo enfim acabou. Fizemos a nossa
parte, cabe agora contabilizar tudo e ver o que podemos fazer com o que foi
preparado para este evento. Não podemos simplesmente ficar sem respostas para a
pergunta: o que fazer com tudo isso, com todos os gastos, quem vai poder
usufruir se o esporte no Brasil não tem incentivo?
Márcia
Coutinho
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