Estava pensando: tem pessoas que passam a vida a procura
de um grande amor, é como se fosse uma meta para a vida.
Outras já se sentem bem sozinhas, são bem resolvidas. Se
acontecer; bem, senão tudo bem também.
Já uma pequena parte não se imagina sozinha. Vivem uma
vida frustrada com um amor de vidro, aquele que se quebra por qualquer coisa,
mesmo assim vivem uma vida de aparência, mas não desistem. Sofrem, se machucam
e fazem os outros sofrerem.
Por que se sujeitam a isso? Que amor é esse que joga
fora o respeito e amor próprio?
São anos de sofrimento, traições, humilhações, às
vezes agressões verbais ou físicas, tudo entre quatro paredes e do lado de fora
uma falsa aparência de sintonia, companheirismo.
Se sujeitam a isso pessoas fracas, frustradas que, com
medo do julgamento da sociedade e familiares aceitam engolir suas mágoas.
Antes de abrir seu coração para o amor é preciso ter a
consciência que o amor próprio é essencial em qualquer relação. Pessoas que
abrem mão de seus sonhos um dia acordarão e perceberão que jogaram sua
juventude e ilusões no lixo. O tempo não volta. As feridas podem sarar mas
ficarão as cicatrizes.
É preciso amar na medida certa, se doar sem pensar em
receber algo em troca. Tudo com a mente aberta e o coração preparado, afinal os
desgastes acontecem, as brigas fazem parte, porém se houver respeito tudo se
supera e um novo recomeço é sempre bem-vindo.
Pense nisso.
Márcia
Coutinho
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