E o que dizer dessa turma que está dilapidando a nossa
língua? Já não consigo entender o que falam, imagina então traduzir tantas
abreviaturas que usam nas redes sociais!
Em meu tempo adolescência, diga se passagem, ficou bem
para trás, não tínhamos tanta criatividade. Mesmo porque, dependendo do que
falávamos era tapa na boca na hora, tudo poderia ser considerado palavrão ou
falta de respeito. Por isso falávamos bem e nossa escrita era correta.
Hoje os tempos são outros. Essa turma “nova” quer
inovação, ou como dizem eles mesmo, querem “causar”.
Fica bem difícil compreender o que falam, já que é
preciso estar conectado com eles para traduzir o que querem dizer.
Toda essa confusão na linguagem é como se fosse um
código de ética dessa turma. Com isso eles fogem da maneira usual de se
comunicar, cortam um elo com a família e criam um novo grupo.
Quer ver alguns exemplos dessas palavras novas tão
comuns entre eles?
Vou mostrar como até mesmo uma palavra conhecida que
mudou o significado na maneira de falar e que podem nos causar constrangimento.
Tais como:
Gás
(usado na cozinha) agora significa muito rápido;
Rasga
(ferir ou romper) sai correndo;
Socado
(amassado, moído), carro rebaixado;
Ficou
pequeno (não serviu) ficou mal falado
Coxinha
(tipo de salgado), policial
Dar
uma(se dispor de alguma coisa) transar;
Caixotão
(caixote grande), ônibus;
Sapeco
(levado, travesso), tiro na cara.
E
por aí vão mais e mais exemplos. Poderia enumerar as novas palavras e
ficaríamos aqui por muito tempo.
Então
o melhor mesmo é tentar entender o que essa moçada anda falando para tentar
entender sobre o que eles falam e ficar atentos a tudo que dizem por aí.
Fica
a sugestão
Márcia Coutinho
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